Os que leram o conteúdo da apostila do 1º. ESBG, em 2004, perceberam a ênfase que demos ao tema Ecologia. Entendemos que, como pagãos, somos intimamente ligados a este tema. E com os recursos naturais se extinguindo, aliado ao número crescente de pessoas no planeta, não é preciso se especialista que algo está muito errado.
A Reciclagem de materiais tem sido um dos carros-chefe da Onda Verde que tomou força desde os anos 80. Mas é preciso levar em conta que este é o terceiro de uma seqüência de três ‘erres (Três Rs)’.
Em uma escala crescente de importância encontramos a Reutilização ou Reuso do material, sem alterar drasticamente suas características físicas originais. Exemplo: a utilização de garrafas PET para a fabricação de vasos de plantas, castiçais de velas, brinquedos, cortinas.
Nestes casos não aconteceu transformação química, e a transformação física foi mínima, centrada em cortes que oferecem novas formas ao material.
O ‘erre’ número um então é o Reduzir. Consiste na não fabricação e/ ou consumo de novos objetos de maneira supérflua através do uso racional dos já existentes ou de vida longa. Por exemplo: a recusa na compra de garrafas PET em prol das retornáveis de vidro, que podem ser lavadas e reutilizadas.
Observe que aqui há outros fatores envolvidos, como o transporte das garrafas vazias de volta para o fabricante (combustível&poluição atmosférica), lavagem das garrafas (esta água será descartada? Irá para o reuso?), gastos com energia elétrica, etc.
O Melhor é o Mais Econômico
Deste modo, do ponto de vista ecológico, a Redução do lixo é a mais indicada. Afinal, o melhor jeito de cuidar do lixo é não cria-lo! É uma revolução nos hábitos do mundo ocidental, acostumado ao conforto da sociedade industrial.
Quando o material passa pela primeira fase, chega à vez da Reutilização ou Reuso. Porque uma vez feito o objeto é preciso conservar esta energia.
Esta é a segunda parte da revolução, já que estamos acostumados a usar e descartar. Se o descarte é necessário, que usemos o produto até seu limite. Isto significa seguir as informações do fabricante quanto ao uso e descarte, utilizar materiais certificados por órgãos como INMETRO, etc. Este ‘R’ é indicado ao usuário final, seja ele residência, comércio ou indústria.
Chegamos ao ponto em que a capacidade de uso do material está saturada. É aqui que cabe o terceiro ‘R’: a Reciclagem. Chega também a terceira revolução do lixo, que é a criação do hábito de limpar, separar, compactar, disponibilizar, recolher, transportar, tratar e relançar o material no mercado consumidor.
Economicamente falando é o mais dispendioso em termos gerais, mas o que oferece mais rentabilidade para as indústrias que lidam com matéria-prima, já que retira-la da natureza é mais difícil que recicla-la.
Como foi visto, Redução, Reuso e Reciclagem não são questões só ecológicas, mas também econômicas. A grande tarefa para quem luta nesta frente é fazer com que estes dois valores dêem as mãos e percebam as vantagens que o outro oferece.
O Paganismo e a Ecologia
Não queremos transformar isto em um dogma, mas é coerente o engajamento ativo de todos os bruxos nesta tarefa. Vendo a Terra como Mãe, é fato que rasgamos Sua carne, envenenamos Seu sangue e matamos Seus filhos e nossos irmãos.
Medidas ainda que individuais ou locais são bem-vindas pela Deusa. É um modo belo de tornar nosso dia-a-dia mais sagrado.
Fiquem em Paz, Abençoados(as) Sejam.
A Reciclagem de materiais tem sido um dos carros-chefe da Onda Verde que tomou força desde os anos 80. Mas é preciso levar em conta que este é o terceiro de uma seqüência de três ‘erres (Três Rs)’.
Em uma escala crescente de importância encontramos a Reutilização ou Reuso do material, sem alterar drasticamente suas características físicas originais. Exemplo: a utilização de garrafas PET para a fabricação de vasos de plantas, castiçais de velas, brinquedos, cortinas.
Nestes casos não aconteceu transformação química, e a transformação física foi mínima, centrada em cortes que oferecem novas formas ao material.
O ‘erre’ número um então é o Reduzir. Consiste na não fabricação e/ ou consumo de novos objetos de maneira supérflua através do uso racional dos já existentes ou de vida longa. Por exemplo: a recusa na compra de garrafas PET em prol das retornáveis de vidro, que podem ser lavadas e reutilizadas.
Observe que aqui há outros fatores envolvidos, como o transporte das garrafas vazias de volta para o fabricante (combustível&poluição atmosférica), lavagem das garrafas (esta água será descartada? Irá para o reuso?), gastos com energia elétrica, etc.
O Melhor é o Mais Econômico
Deste modo, do ponto de vista ecológico, a Redução do lixo é a mais indicada. Afinal, o melhor jeito de cuidar do lixo é não cria-lo! É uma revolução nos hábitos do mundo ocidental, acostumado ao conforto da sociedade industrial.
Quando o material passa pela primeira fase, chega à vez da Reutilização ou Reuso. Porque uma vez feito o objeto é preciso conservar esta energia.
Esta é a segunda parte da revolução, já que estamos acostumados a usar e descartar. Se o descarte é necessário, que usemos o produto até seu limite. Isto significa seguir as informações do fabricante quanto ao uso e descarte, utilizar materiais certificados por órgãos como INMETRO, etc. Este ‘R’ é indicado ao usuário final, seja ele residência, comércio ou indústria.
Chegamos ao ponto em que a capacidade de uso do material está saturada. É aqui que cabe o terceiro ‘R’: a Reciclagem. Chega também a terceira revolução do lixo, que é a criação do hábito de limpar, separar, compactar, disponibilizar, recolher, transportar, tratar e relançar o material no mercado consumidor.
Economicamente falando é o mais dispendioso em termos gerais, mas o que oferece mais rentabilidade para as indústrias que lidam com matéria-prima, já que retira-la da natureza é mais difícil que recicla-la.
Como foi visto, Redução, Reuso e Reciclagem não são questões só ecológicas, mas também econômicas. A grande tarefa para quem luta nesta frente é fazer com que estes dois valores dêem as mãos e percebam as vantagens que o outro oferece.
O Paganismo e a Ecologia
Não queremos transformar isto em um dogma, mas é coerente o engajamento ativo de todos os bruxos nesta tarefa. Vendo a Terra como Mãe, é fato que rasgamos Sua carne, envenenamos Seu sangue e matamos Seus filhos e nossos irmãos.
Medidas ainda que individuais ou locais são bem-vindas pela Deusa. É um modo belo de tornar nosso dia-a-dia mais sagrado.
Fiquem em Paz, Abençoados(as) Sejam.
S. Thot
gostei desse texto, concordo com você, o mercado gira entorno do economicamente lucrativo, como reciclar é mais vantajoso, defendê-se e divulga-se essa causa, uma boa causa por sinal, já estava na hora, né.
ResponderExcluirVantajoso econômica e ecologicamente! Diria até que neste ritmo é uma questão de vida ou morte.
ResponderExcluiralguns equívocos
ResponderExcluirnão se fala mais em líxo como lixo, mas em resíduos sólidos, pois tudo que há nele dá pra ser reciclado, o lixo úmido, orgânico, vai pra compostagem, e tds os materias do seco (alumínio ou outros metais, papel, vidro, etc) podem ser reutilizados, pra produção de novos insumos. Enfim, tudo se aproveita.
Mesmo nossos esgotos são tratados hoje como efluentes, ou como águas servidas, pois dá pra se produzir gases que servem como combustível a partir dele, e também como gás de cozinha, em substituição ao glp. E também há projetos pra ter uma mini ETE (ligada ao conjunto caixa de passagem, fossa e filtro), ligada à ETA nas próprias residências, o que seria o ideal, aliado ao aproveitamento da água de chuva, por exemplo pra lavar calçadas, pra regar o jardim, e pra descarga do vaso sanitário. Também há pesquisas pro uso do lodo ativado, assim como há o uso do esterco de elefante junto aos produtos de compostagem como adubo, substituindo fertilizantes químicos.
pra tudo tem limite
ResponderExcluira coisa do reutilizar, tomou ares animistas na minha casa, ao ponto da minha mãe não jogar nd fora, e guardar várias quinquilharias, rolhas de cortiça, potes vazios de margarina, sacos de pão, pregos enferrujados, maçanetas quebradas, colheres, garfos, facas e copos descartáveis que lava pra reutilizar, canudos, porcas e parafusos na gaveta da cozinha, forminhas de docinhos ou empadas usadas, que ela lava pra reutilizar, embalagens plásticas de yogurte, embalagens de isopor, base de salgados e outros produtos que vêm da padaria etc. Não vejo problema em guardar pra reutilizar isso, o problema é que ela guarda por exemplo, potes pra por os mantimentos, e não os utiliza, deixa td nos sacos na geladeira, ou nos armários. Então ela fica guardando por anos, décadas, esperando um dia utilizar as coisas, e fica só juntando e juntando resíduos, e guarda desordenadamente, eu arrumo td, daqui a pouco está td embaralhado de novo, e qd vou cozinhar algo, perco muito mais tempo procurando e separando o que realmente preciso.
Há que ter equilíbrio até nisso pra não nos tornarmos ecochatos.
não dá pra conviver com toucas de hospital junto com talheres na gaveta da cozinha!
ResponderExcluirkkk
do porquê saí do Saneamento Ambiental
Saí pq os meus colegas acreditavam em doutrinas apocalípticas, que o desenvolvimento sustentável só minimizará e procrastinará um fim inevitável dos recursos, é assim que pensam. Também saí da Engenharia Civil, pq na UFES meus colegas achavam que era necessário destruir pra construir. E o pensamento comum no Saneamento é culpar o indíviduo e as famílias, por toda a produção de esgotamento, e de resíduos e isentavam o papel das indústrias e comércio, que são esses que incentivam afinal, pelo marketing, o consumo desenfreado, pelo modelo de vida de status, baseado no american way of life.
Então, é difícil se falar em consumo racional, qd ninguém quer perder seu conforto, ninguém quer se sacrificar em prol do bem comum.
E a gente sabe que o esgoto mais prejudicial, o que possui elementos químicos como metal pesado, vêm das indústrias, e que são as indústrias americanas que se recusam a usar filtros. Que foi o presidente americano que se recusou a assinar o protocolo de Kyoto, sendo a economia deles a que mais polui o ar que respiramos.
Grato pela colocação do lixo versus resíduos sólidos. Atentarei para o fato nos próximos textos.
ResponderExcluirQuanto a ser ecochato, de fato, a de se ter equilíbrio para que a prática não desgaste a família.
Quanto ao Saneamento x Engenharia Civil, ambos estão certos dentro de suas respectivas áreas. O desenvolvimento ambiental apenas diminui a marcha rumo ao inevitável, pois a quantidade de recursos naturais existentes não aumenta para acompanhar a taxa de crescimento da população humana e suas necessidades e desejos.
Casas tem que ser cosntruídas. Logo é preciso retirar da terra este material. Retirar é uma palavra bonita para destruir. Para fazer uma esquadria de alumínio é preciso muita bauxita. É preciso destruir áreas imensas.
Um conceito melhor que desenvolvimento sustentável é conservação sustentável. Mas a taxa de crescimento humano tem que cessar. O consumo tem que estagnar ou mesmo recuar para que toda a raça humana possa gozar de segurança e conforto. Eu disse toda!