É uma tarde fria de verão, o que é estranho levando em conta as altas temperaturas registradas nesses últimos tempos. Tarde fria porque estamos no fim do dia, ou porque choveu, ou talvez porque o vento sul sopra da Argentina. Volto para casa de bike depois de um dia de trabalho.
Diante de mim, ao norte, a Serra da Cantareira está parindo nuvens. Quem mora perto de serras cobertas pelas florestas sabe bem o que é isso, quando as nuvens brotam das matas que as cobrem e rumam ao céu. E é poetico isso, não? Montanhas parindo nuvens... E a cena me levou a devanear.
Diante de mim, ao norte, a Serra da Cantareira está parindo nuvens. Quem mora perto de serras cobertas pelas florestas sabe bem o que é isso, quando as nuvens brotam das matas que as cobrem e rumam ao céu. E é poetico isso, não? Montanhas parindo nuvens... E a cena me levou a devanear.
Lembrei de um documentário que assisti esses dias chamado A Insolência Taliban. O título é auto-explicativo. Enfim, no correr do programa o narrador, conduzido por um soldado americano, entra em uma suposta célula de treinamento de homens-bomba. Ou o que sobrou dela depois dos ataques com mísseis inteligentes. Nas paredes sem teto de um certo cômodo com marcas de tiros existem algumas pinturas. O soldado explica ao narrador que chamam aquele cômodo de Sala do Paraíso por causa das pinturas na parede.
Acredita-se que ali os homens-bomba e outras formas de terroristas eram doutrinados a aceitar a Outra Vida como prêmio pela sua imolação, pelo seu sacrifício, e as pinturas na parede fornecem uma ajuda, um reforço visual para estimular a imaginação das pessoas de como seria o paraíso prometido. E o que se vê nas pinturas?
Acredita-se que ali os homens-bomba e outras formas de terroristas eram doutrinados a aceitar a Outra Vida como prêmio pela sua imolação, pelo seu sacrifício, e as pinturas na parede fornecem uma ajuda, um reforço visual para estimular a imaginação das pessoas de como seria o paraíso prometido. E o que se vê nas pinturas?
As pinturas na parede daquele cômodo cravado no deserto amarelo eram de morros suaves, cobertos de verde e com casinhas brancas ponteando aqui e ali em meio a vegetação exuberante. As visões de paraíso daqueles homens desesperados por uma vida mais feliz são a minha realidade!
Levando em consideração o amarelo opressivo daquela paisagem deserta onde a casa e as pessoas estão imersas, morros verdejantes e nuvens carregadas de chuva são uma bela visão para um pastor ou agricultor.
Terra de Verão
Já para os Antigos de certas regiões das terras européias, o paraíso é Summerland, ou a Terra de Verão, uma ilha à oeste da Inglaterra também chamada de Terra das Maçãs (And yes, nós temos bananas também!). Isso sem falar na fantástica ilha de Hi-Brazil. E não é que aprendemos que nosso país era tido como uma ilha pelos antigos navegadores portugueses?
Levando em consideração o amarelo opressivo daquela paisagem deserta onde a casa e as pessoas estão imersas, morros verdejantes e nuvens carregadas de chuva são uma bela visão para um pastor ou agricultor.
Terra de Verão
Já para os Antigos de certas regiões das terras européias, o paraíso é Summerland, ou a Terra de Verão, uma ilha à oeste da Inglaterra também chamada de Terra das Maçãs (And yes, nós temos bananas também!). Isso sem falar na fantástica ilha de Hi-Brazil. E não é que aprendemos que nosso país era tido como uma ilha pelos antigos navegadores portugueses?
E ali, diante do trivial, percebi que o comum para alguns é o paraíso de outros. Agradeci a Deusa pela chuva, pelo verde e pela esperança que ela nos dá. Mesmo que não percebamos em nosso dia-a-dia (nem tão) atribulado.
E desejo que a paz chegue para regiões tão conturbadas do globo, para que as pessoas possam voltar aos seus campos e plantar e colher, sentar na soleira da porta e ver o sol cair no horizonte. São sempre os camponeses aqueles que mais sofrem com as guerras.
E desejo que a paz chegue para regiões tão conturbadas do globo, para que as pessoas possam voltar aos seus campos e plantar e colher, sentar na soleira da porta e ver o sol cair no horizonte. São sempre os camponeses aqueles que mais sofrem com as guerras.
Que neste solstício possamos nos encher de energia para coroar de êxito nossa vida. Assim como a coroa solar reina nos céus.
Feliz Litha!
Que esta nova fase seja de grande renovação para todos!
ResponderExcluirAbraços pagãos
Um 2011 pleno de realizações, descobertas, crescimento e aconchego !
ResponderExcluirAgradeço por visitar, seguir e linkar o nosso espaço e espero estreitar e fortalecer estes laços tão fraternos ( apesar de virtual...)
Um forte abraço e muitas bênçãos
Olá Hazel! Muito me honra a sua visita, cara amiga d'além mar! Sempre visito seu blog, apesar de não comentar muito nele. Até porque seria chover no molhado, pois quando lá chego já tem 22 comentários sobre o assunto e tudo o que diria não seria novidade. Rs!
ResponderExcluirOi Mamma! Seu blog é muito bom e sempre que possível farei links entre meus textos e os seus pois sinto que temos assuntos que se complementam, tal-qual a Casa Claridade, Santuário Wicca, o Empório da Bruxaria e outros.
ResponderExcluirFelicidades!
Olá Nion!
ResponderExcluirSinto que esta questão do paraíso é um tanto efeito "a grama do vizinho". A do outro é sempre a mais verde! Às vezes me imagino morando em alguma região mais setentrional (Islândia) ou meridional (Terra do Fogo) e acho que não me sentiria bem. Simplesmente adoro o sol e o calor abrasador de nosso verão.
Trabalho a céu aberto e sinto no lombo toda a implacabilidade dos elementos durante o dia e mesmo gotejando de suor ou tremendo sob a chuva simplesmente gosto do meu clima.
Talvez seja como aquela cançã do Milton:
"O melhor lugar do mundo é aqui/ E agora", rs!
Mas se o paraíso fosse Paris, bem, aí seria outra história, kakakakakakaka!
Milton Não! Gil!
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