O Governador José Serra vetou tempos atrás um projeto que proibia a circulação de sacolinhas de mercado, ou restringia seu uso às biodegradáveis. Em seu entender, isto não compete ao Estado julgar mas a União, além de interferir em atividade privada e necessitar avaliações quanto ao impacto econômico, entre outros motivos.
O autor do projeto de Lei 534/07, o então deputado Sebastião Almeida afirma que leis semelhantes já foram aprovadas, como em São Francisco (E.U.A.), e que o veto cortou qualquer possibilidade de discussão sobre o assunto.
Quando Almeida elegeu-se prefeito em Guarulhos aproveitou a idéia para criar uma lei municipal, a exemplo de outras cidades do país por entender que cabe aos municípios promover políticas locais para solucionar o problema de seus dejetos. Concordo.
Segundo o blog Bruxa do Leste, iniciativa idêntica fora toma pelo também prefeito de Bauru, Rodrigo Agostinho. Veja AQUI o comentário no blog da amiga Isaura Vecchi.
Minha relação com sacolinhas de mercado tenta ser mínima, já que nas compras uso mochila escolar comum para transporte das minhas compras. Lembro que, quando criança, nós tínhamos uma sacola não-descartável, que ficava em um gancho atrás da porta, para estas finalidades. Minha mãe e eu a usávamos sempre, seja em mercado, seja em feiras livres. Grandes redes de mercados já vendem as ecobags e restringem o uso das sacolinhas de mercado. Já é um avanço.
Com um tempo de vida de 100 anos quando exposta à Natureza, as sacolinhas de material não-biodegradável são um risco em potencial que só aumentam com o descaso da população que não sabe consumir, criar e descartar seu lixo. Já as biodegradáveis possuem um tempo menor de decomposição quando expostas à natureza:
"Além do aditivo que fragiliza as moléculas do plástico comum, feito com polietileno ou polipropileno, a rEs Brasil traz para o Brasil resinas de amido feitas principalmente de mandioca, milho ou batata (não transgênicas), que resultam em um plástico 100% orgânico. O filme resultante se deteriora pela ação de microorganismos em contato com o solo, em contato com resíduos orgânicos e em ambientes de compostagem e de aterros sanitários, os chamados
lixões, em um período de 40 a 120 dias, se transformando em um composto orgânico que pode ser usado como humus na adubação."
O autor do projeto de Lei 534/07, o então deputado Sebastião Almeida afirma que leis semelhantes já foram aprovadas, como em São Francisco (E.U.A.), e que o veto cortou qualquer possibilidade de discussão sobre o assunto.
Quando Almeida elegeu-se prefeito em Guarulhos aproveitou a idéia para criar uma lei municipal, a exemplo de outras cidades do país por entender que cabe aos municípios promover políticas locais para solucionar o problema de seus dejetos. Concordo.
Segundo o blog Bruxa do Leste, iniciativa idêntica fora toma pelo também prefeito de Bauru, Rodrigo Agostinho. Veja AQUI o comentário no blog da amiga Isaura Vecchi.
Minha relação com sacolinhas de mercado tenta ser mínima, já que nas compras uso mochila escolar comum para transporte das minhas compras. Lembro que, quando criança, nós tínhamos uma sacola não-descartável, que ficava em um gancho atrás da porta, para estas finalidades. Minha mãe e eu a usávamos sempre, seja em mercado, seja em feiras livres. Grandes redes de mercados já vendem as ecobags e restringem o uso das sacolinhas de mercado. Já é um avanço.
Com um tempo de vida de 100 anos quando exposta à Natureza, as sacolinhas de material não-biodegradável são um risco em potencial que só aumentam com o descaso da população que não sabe consumir, criar e descartar seu lixo. Já as biodegradáveis possuem um tempo menor de decomposição quando expostas à natureza:
"Além do aditivo que fragiliza as moléculas do plástico comum, feito com polietileno ou polipropileno, a rEs Brasil traz para o Brasil resinas de amido feitas principalmente de mandioca, milho ou batata (não transgênicas), que resultam em um plástico 100% orgânico. O filme resultante se deteriora pela ação de microorganismos em contato com o solo, em contato com resíduos orgânicos e em ambientes de compostagem e de aterros sanitários, os chamados
lixões, em um período de 40 a 120 dias, se transformando em um composto orgânico que pode ser usado como humus na adubação."
Fonte: recicláveis.com.br
Existem muitos fatores envolvidos na produção industrial em geral. Um dos primeiro argumentos que se faz contra qualquer lei ambiental é que ela atrapalha o desenvolvimento, gera custos e (palavrão!!!) causa desemprego. Quando esta última palavra é citada pode-se ouvir o burburinho "na geral". São questões sensíveis. Tenho um amigo que faz estamparia (silk-screen) em sacolinhas plásticas e já tivemos produtivas conversas a este respeito.
Creio que, independente da existência ou não de uma Lei, deve imperar o bom-senso. Que se reduza a zero o consumo de sacolinhas, apesar dos pesares. Ou teremos mais problemas no futuro enquanto sociedade.
Saúde, amizade, liberdade.
S. Thot.