Tempos atrás aconteceu pelos blogs brasileiros um evento, uma blogagem coletiva, chamando a atenção para o tema Gentileza, apoiado pelo blog Crianças Pagãs. Na época fomos chamados para exemplificar quais ações seriam ideais para uma convivência melhor com a pessoa ao nosso lado. Baseado no que li tomei algumas ações que vou relatar aqui, juntamente com os resultados.
Desejo que leiam, apreciem e principalmente digam que atos de gentileza também tiveram desde a blogagem. Num ato de gentileza da minha parte, cada comentário será anexado no topo do texto e colocarei um link que levará ao seu blog, perfil do Orkut ou Twitter conforme seu gosto! Que tal, hein?
E cada novo comentário, atualizo a data desta postagem, de modo que fique sempre visível.
Bem, vamos lá!
- Essa aconteceu em meu trabalho: Ontem a tarde recebi um recado para ir até o setor de documentação falar com a Srª. N. Chegando lá descobri que haviam alguns documentos para serem assinados mas que, devido a existência de outros Sergios no setor, a Srª N. não sabia se era eu a pessoa. Isso a deixava com um certo mal-estar pois, como trabalhamos com manutenção, os mecânicos nem sempre são uma flor de candura. Quando descobrem que não são a pessoa chamada ficam resmungando e tal. Uma situação chata, enfim. Logo a deixei à vontade com relação a questão: se fosse eu, bem. Se não fosse, bem também. Estas coisas acontecem, oras. Percebi os ombros delas se desarmarem e relaxarem com a minha posição. Resumo da ópera: era eu mesmo a pessoa. Assinei os campos devidos e me prontifiquei a vir sem cara feia sempre que fosse falar com ela, rs.
- "Oi Thot (quanto tempo...). Gentileza está se tornando artigo raro mais ainda existe, como nesse exemplo. Comprei uma máquina de (costura) overloque, e o senhor que veio trazer e instalar, foi um verdadeiro professor, me ensinando até o que não era da competência dele fazer. Me surpreendi tanto com a atitude e gentileza dele, que não poderia deixar de fazer a minha parte - fui gentil também! rsrs É gentileza gerando gentileza. Abraços Thot, saudades de vc...bom domingo e bom feriado. " Experiência da ciberamiga Sél, do blog Todos os Sentidos.
- Agradecendo gentilezas: se vivemos em uma sociedade de conflito, imagina então dentro de ônibus na hora do rush? E com gente parada na porta, não raro por distração? Mas percebendo a gafe que cometia bloqueando a minha passagem, ele gentilmente cedeu espaço e tirou a mochila que atrapalhava a passagem. Lhe retribui a gentileza agradecendo com simpatia.
- "Bem, eu também procuro elogiar pelos trabalhos que as pessoas prestam, ou meus professores quando nós surpreendem com boas apresentações das matérias de psicologia.
É bem "Skinneriano" mas o bom comportamento, deve ser reforçado, a gentileza é um bom reforçador para se trabalhar nos dias de hoje, onde se torna cada vez mais raro." Experiência do ciberamigo Spooky, do blog Empório da Bruxaria - Elogiando as pessoas: quebrei esta barreira em mim, rs! Tinha certos pudores de elogiar as pessoas pelo bom trabalho que fazem. Sempre achamos que é obrigação delas darem seu melhor mas em um mundo onde as ações ruins tem mais destaque que as boas, elogiar que faz bem seu trabalho cria algo dentro delas de sólido, e melhorou as minhas relações com colegas de trabalho, família e mesmo desconhecidos
- Uma loja do litoral de São Paulo resolveu criar a campanha "Gentileza Muda a Gente". Nela, você comparece ao balcão e, mesmo sem comprar nada, ganha um "singelo pingente". Só que ele não será seu. A ideia é da-lo a alguém desconhecido, um lembrete de que as ações gentis devem ser uma constante em nossas vidas. Confira AQUI como participar.
- Outra do emprego: fim de mês é o dia da "virada" do cartão de alimentação do meu trabalho. Naquele dia 30 de agosto, dado o volume de coisas para fazer, não tive tempo de almoçar. Para não chegar em casa bravo, chutar os gatos, bater na mulher, pegar uma faca e sair para rua (kkkkk), resolvi jantar no restaurante para comemorar um dia produtivo. Na fila do caixa havia outro funcionário que tinha a mesma dúvida que eu "será que caíram os créditos?". Afinal, agosto termina em 31... Cada um apresentou ao caixa seu cartão para ver o saldo. No dele, que entrara para trabalhar às 14h00 e só sairia à meia-noite, tinha dez centavos. No meu, que já estava de saída, tinha cinco reais. Não tive dúvidas nem hesitações, dando a ele meus créditos. "Fome Zero", lhe disse e rimos juntos.