Esta postagem tem inspiração no Blog Casa Claridade, da amiga dálem-mar Hazel. Ela, sabedora de que vivemos em uma sociedade de conflito, desembainhou suas espadas e foi a luta.
Vivemos em um ambiente de conflito. A paz que experimentamos entre quatro paredes é uma negação a realidade que nos rodeia. Chega uma hora que simplesmente temos que atravessar a porta e sair. E, ao sair, temos que fazer escolhas e encontrar o Outro.
Apesar de precisarmos ser socius não raro temos relações distantes, oportunistas ou parasitas em relação ao Outro. Esse Outro pode ser um animal, uma pessoa ou um recurso da Terra.
Diante deste fato simples e de sua percepção é evidente que há muito tempo estamos em uma guerra. A diferença é que alguns percebem e outros não. E os que percebem só o fazem quando uma granada explode ao seu lado.
Omissão
Vivendo portanto em uma sociedade de conflito dizer simplesmente "ah, isto não é comigo" não resolve muito as coisas. Esta frase coloca nas mãos da Fortuna o curso de sua vida, e aí tudo se acontece neste jogo de dados que é o mundo lá fora. "Isto não é comigo" não é uma resposta válida. Vivemos em uma sociedade em conflito. Nesta situação todos tem posições. Sem exceção.
Na sua rua, quando a praça acumula lixo jogado pelos moradores e passantes, cria-se ali um vórtice de energia negativa ruim. Começam a aparecer insetos e animais maiores como transmissores de doenças. Mais lixo se acumula e, diante do vácuo social e destas presenças, estes locais viram pontos de desova de veículos ou mesmo corpos humanos. A natureza detesta espaços vazios e isto é uma regra. Se a sociedade não ocupa os espaços, ALGUÉM o fará.
A mesma coisa acontece na sua vida. Se você não escolhe o que fazer da sua, acredita, alguém fará a escolha por você. E aí, meu amigo e minha amiga, o resultado é uma loteria.
Gentileza ou Força?
Quem me conhece sabe que sou sempre pela diplomacia, pelo consenso, pelo acordo. Mas há horas em que a diplomacia, o consenso, o acordo não são opções. Sabemos que há situações onde ações enérgicas são necessárias pois o estado de emergência chegou. Nossa luta deve ser, em primeiro momento, para que estado de emergência não chegue, para que a degradação em todas as relações pare e, se der, até recue.
Cada ação mínima, como a Gentileza, é uma ação válida. Mas seja rápido, antes que a Gentileza tenha que ser substituída pela Força. E aí, quando a hora da Força chegar, posições serão cobradas com mais vigor.
Saúde, amizade, liberdade.
S. Thot
Post scriptum
Olá! Gostaria que lessem outras experiências com relação à questão da Escolha:
- "Todo mundo tem, e todo mundo joga coisas lá, no subconsciente: O pavor de leões ou baratas, o horror ao conflito, à agressão, à expressão desse lado e ao mal entendido. O ódio de quando alguém invade seu espaço. O desejo de dar uma bela voadora...uns shouryukens xD..." Termine de ler este divertido e instigante texto em Bruxaria Pagã, clicando AQUI, da ciberamiga [(SÄM)].
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