"Escolha ser feliz. Ou seja infeliz mas sofra calado por favor. Não incomode quem decidiu ser feliz nessa vida."
Luna Peregrina
Olá, como vão?
Em uma conversa com Luna Peregrina lembrei de outras que tive anos atrás com alguns colegas de trabalho sobre a escolha de ser feliz. Para mim é possível realizar esta escolha. Loucura né? Sim, na época também me chamaram de louco e de idiota.
Mas acredito que podemos levantar da cama de manhã de uma maneira não mecânica, nos espreguiçarmos, calçar os chinelos, bater as mãos nos joelhos e fazer um pergunta interna: "quero ser feliz hoje?". Continua achando loucura? De fato, não é algo trivial para se perguntar. Mas tudo tem a ver com o Entusiamo.
Um Deus Dentro de Si
Escrevi certa vez sobre o Entusiamo (clica AQUI), esse pedaço do divino que mora em cada um de nós e nos leva adiante. É dessa loucura, desta inspiração que falo. Mas em geral não é algo que vem de fora. Como o próprio termo diz, este alimento a gente tem enfiando a colher na própria alma e se alimentando dela. Só que os efeitos são interessantes. Quanto mais se come, mas comida aparece, como o maravilhoso caldeirão Undry do Deus Dagda (Leia AQUI).
Aliás, o próprio Deus merece uma menção honrosa. Dagda, de acordo com os Farrar é uma divindade ligada aos ritos da vida e da morte e de todo conhecimento que estes dois pólos abarcam. Mas apesar de todo este poder nossa visão dele o coloca mais como um deus bem-humorado que alguém sisudo e compenetrado.
"Parece que Dagda inspira ao mesmo tempo respeito e zombaria, sendo representado como um deus grosseiro e barrigudo com roupas de camponês."
O Deus dos Magos, de Janet e Stewart Farrar
Bem, como já escrevi aqui anos atrás sobre as Divindades Aristocráticas (leia AQUI), o que esperar de um deus de camponeses, de caipiras? Que ele se vista como um caipira também. E não duvido que parte da zombaria a ele atribuída não venha de classes mais "nobres", como os guerreiros profissionais. Para quem vive no trabalho diário, o que importa são as ações de seu trabalho e a defesa dos frutos da terra. Neste ponto deuses como Dagda e Thor cumprem bem o seu papel de defensores bem-humorados dos campos um tanto tolos pela visão externa, mas extremamente amados pelos seus cultuadores.
Loucura do Mundo
Tal e qual Dagda, não dá para ser feliz e não ser louco aos olhos de todos. É preciso ter essa dose de insensatez para sobreviver ao dia, receber inspiração, olhar além daquilo que se apresenta.
É como canta o Poeta na balada do louco (Letra completa AQUI):
Dizem que sou louco
por pensar assim
Se eu sou muito louco
por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Mas apesar de tudo, do emprego, do passado, do presente e do futuro é preciso desanuviar os olhos. É preciso abrir o peito. É preciso ser louco. É preciso ser um idiota e fazer a pergunta simples.
Você quer ser feliz hoje?
Saúde, amizade, liberdade.
Sergio Thot.
Sim!
ResponderExcluirEstou preparando um post falando justamente sobre isso... as decisões.. assumir o deus interior e mudar aquilo que não nos agrada na realidade, de dentro pra fora.. e por isso, acho mesmo que, o negócio é acordar e dizer "e aí, vamos ser felizes?"
De dentro para fora! Este é o sentido das mudanças, sempre!
ResponderExcluirObrigada pelo bom papo querido, adorei seu texto, repassarei em meus grupos e em meu blog com seus devidos créditos! com as bençãos dos antigos!
ResponderExcluirLuna
o sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo... o segredo é esse, não perder o entusiasmo...
ResponderExcluirbeijos felizes...
lembro-me exatamente do momento exato, há uns 15 anos atrás, quando decidi ser feliz... foi uma decisaõ consciente e não me arrependo de percorrer a estrada mais vazia... e isso fez toda a diferença...
parafraseando Robert Frost...
fui eu, Nana Odara...
ResponderExcluirbjs
Então divulgue a campanha: "Mude a Igreja ou Mude-se Dela".
ResponderExcluirEvidente que os protestos não é voltada à Alemanha, mas ao mundo.
Eu torço muito para que caia mais esta ditadura.
Uma decisão como essa que "Anônimo" escreveu nunca se esquece..
ResponderExcluir"lembro-me exatamente do momento exato, há uns 15 anos atrás, quando decidi ser feliz... foi uma decisaõ consciente e não me arrependo de percorrer a estrada mais vazia... e isso fez toda a diferença... "
A minha tem muito mais de 15 anos e eu me lembro exatamente do momento decisivo!
Há quem diga que a Felicidade não existe, o que é possivel são momentos de contentamento.
Então aproveirtemos ao máximo esses momentos de contentamento..rsrs
Gostei da frase de abertura do artigo, da Luna Peregrina.
beijos Thot