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domingo, 21 de março de 2010

FLEXIBILIDADE




Conversando com a amiga Naty que é professora de dança do ventre e taróloga (boa parte de meus amigos ministra alguma coisa, rs) fiquei sabendo de algo curioso.

Não raro ela tem problemas com alunas que não conseguem realizar determinados movimentos na dança. Quando conseguem, estas alunas se sentem tão libertas que até choram! Acho que não há melhor descrição do que esta: Libertação. Minha amiga descobriu que...

... a memória de certos traumas fica guardada, retida nos músculos, impedindo a livre ação do corpo. Como se fosse uma mola energética comprimida pelas pancadas que a vida dá em nosso lombo. E esta memória, quando é solta parece a corrida de cavalos selvagens com a libertação do músculo, fazendo com que os sentimentos venham à tona.

Nosso corpo lembra então as placas tectônicas da terra que raspam umas nas outras, causando terremotos, maremotos e a alegria dos âncoras de notícias e catastrofistas em geral nos últimos meses. Sempre que elas se movimentam perdemos o chão sob nossos pés.

Há pessoas que estão acostumadas e precavidas com tais percalços da vida e outras não. Não possuem a flexibilidade suficiente para ondular com o vento como fazem as árvores. Não reconhecem os ciclos. Quando recebem a pancada não se flexibilizam, mas matam no peito. Algumas suportam bem o impacto uma ou duas vezes mas inevitavelmente  desmoronam sobre suas bases.

Faça como as árvores e dobre-se um pouco ao sabor do vento. Suba em um morro e se deixe levar pela brisa. Experimente a flexibilidade.


Saúde, amizade, liberdade.


S. Thot 

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