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terça-feira, 10 de maio de 2011

MÃE DA HUMANIDADE

Olá a tod@s.

Que maio é o mês das mães todos sabem. Mas muitos desconhecem a origem da comemoração. A data moderna foi instituída graças a um grupo de mulheres que resolveram homenagear a mãe de sua amiga, Anna Jarvis, recentemente morta. 


Amor e Comércio

A intenção de Anna Jarvis e suas amigas de institucionalizar a data em nível nacional nos Estados Unidos da América foi muito boa, mas o comércio abraçou a ideia tal qual fez com outras datas comemorativas, como o natal. Afinal, todo mundo tem mãe e quanto mais filhos ela tiver mais presentes serão comprados e mais os comerciantes lucram com isso. Isso porém a entristeceu profundamente:
 
Jarvis, segundo o obituário no New York Times, ficou magoada porque muitas pessoas mandavam para suas mães um cartão impresso. Dizia ela que "um cartão impresso não significa nada mais que você é muito preguiçoso para escrever para a mulher que fez mais por você que qualquer outra pessoa no mundo. E tortas! Você leva uma caixa para a Mãe - e então come tudo você mesmo. Um belo sentimento!". Fonte Wikipedia.

O dia de comemoração varia de país em país, conforme esta tabela AQUI, e espero que o ímpeto de consumo seja o menor dos motivos para se ver e estar com as mães. Para a minha, por exemplo, não dei nada material. Mas a levei para ver nossos parentes em Pirituba, São Paulo. Fazia anos que eles não se encontravam e creio que tanto para ela quanto para minha tia e primos foi um belo e mágico dia das Mães. Ao menos a minha mãe ligou no dia seguinte em meu celular e, com a voz embargada, me agradeceu pelo presente. Certas coisas não tem preço!


Mães do Mundo

Quero também homenagear as Mães do Mundo, que sacrificam seus filhos para possamos sustentar esta ingrata humanidade ou que lutaram com todas as forças para que o bem e a fartura prevalecessem: Réa, Ísis, Cibele, Deméter, Gaia, Mani, Fraya, Iansã, Isthar e outros milhares de nomes pelos quais é mundialmente conhecida.


No domingo, indo para a casa da minha mãe, passei pelo cemitério e vi os vendedores ambulantes com buquês de flores e os filhos órfãos entrando no último endereço de suas queridas genitoras. Agradeci à Ceifadora por ter me concedido mais um dia das Mães com a minha nesta existência e segui em frente.

É como está publicado no blog Mulheres & Deusas:

"É um estado de espírito onde vamos direto a ELA, a natureza, onde vamos além do que nos disseram ser a realidade para realmente SENTIR o que é a realidade.

Nós pagãos(ãs) nos sabemos parte DELA, sentimos em nós o Deus e a Deusa em seus movimentos.

Por isso um (a) pagão sente os ciclos da vida e os celebra, as luas cheias e novas, os trabalhos da crescente e da minguante, sabe quando o sol nasce, o meio dia, o crepúsculo que nos é porta e a noite escura,véu que nos permite atravessar as fronteiras e nos aventurarmos em outros mundos pelo SONHAR."

Viva a Grande Mãe!

Sergio Thot

Ps.: Leiam também o texto de Larissa Pucci, no blog Janela da Alma, sugerido pelo A Alta Sacerdotisa e se emocionem!

2 comentários:

  1. Vivam as mães, de outrora, de hoje e do devir!

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  2. Viva! Afinal, honrando a mãe que temos em casa honramos também todas as mães do mundo.

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